Os três poderes debateram sobre a Copa das Confederações no Rio de Janeiro (Foto: Ministério do Esporte) |
A reunião serviu para detalhar, ao longo de todo o dia, ações nas áreas de telecomunicações, energia, coleta e controle de ingressos, segurança, transporte e mobilidade, aeroportos, acomodações e receptivo turístico, saúde, meio ambiente, cultura, comunicação e voluntariado.
Na abertura do seminário de trabalho, o ministro Aldo Rebelo destacou o protagonismo do Rio com os grandes eventos que o Brasil receberá nos próximos meses. “O momento sublime da Copa das Confederações será no Rio de Janeiro. Aqui será a final. Também teremos a final da Copa do Mundo em 2014 e a Jornada Mundial da Juventude”, lembrou o ministro. “Estamos fazendo esta série de reuniões para integrar nos planos operacionais as equipes do governo federal, do estado e do município. Há a presença, também, do Comitê Organizador Local, que é quem estabelece um caderno com exigências e critérios para a realização dos jogos. Há um ambiente de muita cooperação, especialmente aqui no Rio de Janeiro, onde nós nos entendemos muito bem com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral”, afirmou o ministro.
O prefeito Eduardo Paes lembrou a responsabilidade que as sedes têm em receber grandes eventos, como os que estão programados para ocorrer no Brasil. “Um evento como esse é muito maior que três jogos de futebol aqui no Rio. Temos que perceber a Copa das Confederações como uma oportunidade para que as pessoas vivam a experiência de dez ou 15 dias em uma cidade com a qualidade do Rio de Janeiro. A reunião de hoje trata dessa experiência como um todo”, afirmou Paes.
Durante todo o dia, os planos operacionais foram apresentados e debatidos entre as equipes técnicas para garantir o êxito em todos os aspectos e áreas que envolvem a realização da Copa das Confederações. O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes – coordenador do Grupo Executivo da Copa (Gecopa) e membro do COL –, e o subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Luis Antônio Padilha, participaram da coordenação do encontro.
Atuação integrada
No caso da segurança, por exemplo, os planos operacionais dos ministérios da Defesa e da Justiça enfatizam a atuação integrada das diferentes forças para garantir a tranquilidade nas ruas, além de assegurar a defesa aérea, marítima e fluvial. O Rio contará com um efetivo de 1,9 mil homens das forças de segurança pública e mais 7,8 mil homens das Forças Armadas mobilizados para atuar, caso haja necessidade. O governo federal também repassará ao governo do Rio equipamentos que ficarão como legado para a cidade-sede, como imageador aéreo e centro integrado de comando móvel, dentre outros. Na área de transporte e mobilidade, a prefeitura vai criar uma rota cicloviária até o Maracanã, além de reforçar linhas de ônibus e criar novas linhas integradas ao metrô para atender aeroportos, porto e rodoviária.
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