(Foto: Washington Alves/MPIX) |
O primeiro lugar ficou com a Argentina, com dois ouros a mais que os brasileiros (49) e um total de 112 pódios. Os venezuelanos foram os terceiros, com 79 no total, sendo 34 ouros.
Quadro de medalhas por modalidade
Ouro prata bronze Total
Atletismo 15 8 6 29
Basquete 1 1
Bocha 5 2 1 8
Halter. 2 1 2 5
Natação 12 19 10 41
Tênis de m. 9 2 2 13
Tênis 4 2 1 7
BRASIL 47 35 22 104
Esta foi a primeira edição de uma competição multidisciplinar na América do Sul entre atletas paralímpicos. Oito países enviaram mais de 600 atletas para disputar medalhas em sete modalidades: atletismo, bocha, basquete em cadeira de rodas, halterofilismo, natação, tênis e tênis de mesa. Os próximos Jogos serão em 2018, em Cochabamba, Bolívia.
A delegação brasileira foi formada, majoritariamente, por atletas com 21 anos ou menos, principalmente no atletismo e natação, modalidades em que foram distribuídas o maior número de medalhas. Muitos dos competidores participaram pela primeira vez de um evento internacional, e não decepcionaram.
O atletismo arrebanhou 29 medalhas, sendo 15 de ouro. A natação, 12 primeiros lugares de um total de 41 pódios com destaque para o paulista Lucas Mozela que teve um aproveitamento de 100% nas provas individuais.
“A nossa avaliação é muito boa. Mesmo ficando em segundo lugar no quadro de medalhas mostra que estamos fazendo um bom trabalho de renovação. No atletismo e na natação trouxemos a seleção de jovens, muitos deles brigarão por medalha nos Jogos Paralímpicos de 2020, em Tóquio. Nas outras modalidades, a bocha mostrou mais uma vez a sua força de ser o primeiro lugar no mundo, o tênis de mesa se consolidou como o melhor da América do Sul, o halterofilismo, apesar de não ser a seleção principal, fez um bom trabalho e o basquete que não conseguiu o ouro, apesar de ter feito uma campanha muito boa com apenas uma derrota na competição e garantiu vaga nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no próximo ano”, ressaltou.
A bocha conquistou oito medalhas, sendo cinco de ouro. A equipe brasileira na modalidade contou com a presença do campeão paralímpico em Londres-2012, Maciel Santos, que subiu duas vezes no ponto mais alto do pódio em Santiago (no individual e por equipes). No halterofilismo, com a seleção reserva, devido ao Mundial de Dubai, a partir de 5 de abril, o Brasil levou cinco medalhas (dois ouros, uma prata e dois bronzes). Já o tênis de mesa das 13 medalhas, nove douradas. O tênis em cadeira de rodas também teve um desempenho excepcional no Chile, com sete medalhas sendo quatro de ouro e o basquete em cadeira de rodas ficou com a prata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário