(Foto:Fernando Maia/MPIX) |
Depois de muito suor para avançar das quartas e semifinal, o elenco
tem passado por uma recuperação física. Além disso, nesta semana as
jogadoras trabalharam em cima da correção das falhas da equipe, até em
virtude da indefinição do adversário da final.
“Antes de tudo é importante recuperarmos nossas jogadoras. Precisamos
tê-las íntegras para o treinamento. Neste primeiro momento, estamos
olhando muito mais para nós mesmos, até por não sabermos quem
enfrentaremos. É bom ter esse tempo para corrigir nossas falhas e
fortalecer, dar consistência ao que deu certo”, analisou Bernardinho,
adiantando que já trabalha em cima dos pontos fortes de Sesi e
Nestlé/Molico.
“As duas equipes possuem algumas características semelhantes e podemos
já começar a trabalhar em cima disso. Por exemplo, tanto um quanto
outro tem jogadas fortes pelo meio, com Fabiana e Bia e Thaisa e
Adenízia. Precisamos evitar que esse ponto forte dos nossos adversários
seja um ponto negativo para nós”.
Alheio a indefinição do local onde será realizada a final, Bernardinho
ressalta que já foi uma vitória conquistar o direito de disputar o
título num campeonato tão equilibrado.
“É claro que gostaríamos que a final fosse realizada no Rio de
Janeiro. Estaríamos diante da nossa torcida e fecharíamos com chave de
ouro uma campanha muito difícil. Além disso, seria um grande presente
para nossos fãs. Mas a essa altura não dá para ficar pensando nisso, não
dá para ficar escolhendo. Ninguém acreditava na gente. Esse ano falaram
bastante que a final seria diferente, mais com relação ao nosso time.
Até porque Osasco estava invicto. Mas conseguimos nosso objetivo que era
estar na final”, disse Bernardinho, ressaltando a superação de sua
equipe.
“Desde as quartas de final o time apresentou consistência. E melhorou
com a volta da Fofão. A presença dela deu moral à equipe, a experiência
dela tranquilizou as meninas. A Roberta fez um grande trabalho ao longo
da temporada, mas isso pesa. Carol e Branca (Mihajlovic) cresceram muito
com a presença da Fofão, tiveram mais segurança. Também foi importante a
melhora do passe da Gabi. Sarah fez um último jogo melhor que os demais
e esperamos que ela renda ainda mais na final. Assim como a Juciely,
que teve uma temporada complicada, tratando de lesões, mas pode jogar
íntegra fisicamente nos últimos jogos. Essa soma de fatores nos colocou
na final”, finalizou Bernardinho.
A final da Superliga 13/14 será disputada no dia 27 de abril
(domingo), às 10h, em local a ser definido. De acordo com a Confederação
Brasileira de Vôlei (CBV), caso o outro finalista seja o Sesi, o
confronto será realizado no Rio de Janeiro. Se o Molico/Nestlé for o
vencedor da série, a decisão será realizada em São Bernardo (SP).
RETROSPECTO FAVORÁVEL
O retrospecto do Unilever Vôlei em decisões é favorável, seja em casa
ou fora. Nas outras 12 ocasiões em que chegou à final da Superliga, a
equipe comandada por Bernardinho jogou oito vezes em casa e levou cinco
troféus. Fora de casa, foram três jogos e dois triunfos. Numa ocasião, o
título foi decidido em ginásio neutro e o caneco veio para o Rio de
Janeiro.
*97/98 – Jundiaí – Campeão
*98/99 – Curitiba – vice-campeão
*99/00 – Curitiba – campeão
04/05 – Caio Martins (Niterói) – vice-campeão
05/06 – Caio Martins (Niterói) – campeão
06/07 – Caio Martins (Niterói) – Campeão
07/08 – Maracanãzinho – Campeão
08/09 – Maracanãzinho – Campeão
09/10 – Ibirapuera – vice-campeão
10/11 – Mineirinho – Campeão
11/12 – Maracanãzinho – vice-campeão
12/13 – Ibirapuera – Campeão
Nenhum comentário:
Postar um comentário