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sexta-feira, setembro 13, 2013

Edição carioca da exposição olímpica abre as portas com a presença de ídolos do esporte brasileiro

Nuzman visita a exposição sobre os
Jogos Olímpicos
(Foto: Divulgação/COB)
O público carioca já pode conhecer de perto parte da história dos Jogos Olímpicos. A exposição organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), denominada "Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte",foi aberta ao público nessa sexta-feira, dia 13 de setembro, após temporada em São Paulo. Além dos cerca de 300 artigos que contam a história dos Jogos da Era Moderna, alguns ídolos circularam pelos salões do Museu Histórico Nacional, na noite desta quinta-feira, 12, adicionando ainda mais emoção à mostra. O campeão Olímpico Emanuel Rego, ouro nos Jogos de Atenas em 2004, foi o mestre de cerimônias da festa que abriu oficialmente a exposição, na noite de quinta-feira, e se emocionou com o que viu. "A exposição traz o sentimento de vermos sonhos sendo solidificados. É motivador para todos, principalmente para mim, que já conquistei três medalhas Olímpicas e continuo jogando. Estar aqui e ver todos esses símbolos Olímpicos é a sensação de que somos realizadores do bem", avaliou o atleta.
Presente à cerimônia de abertura do evento, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, destacou a importância da exposição. "Estamos expondo a história do que os Jogos Olímpicos trouxeram para humanidade, e seus ideais, que aqui estão preservados. E, sem dúvida, o Rio de Janeiro já faz parte desta história", destacou Nuzman.

Ao acervo do Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça, foram acrescentadas peças do COB e de atletas brasileiros, como o colete do iatista Torben Grael, usado nos Jogos de Sidney 2000, na conquista do bronze, o quimono da judoca Sarah Menezes no ouro em Londres 2012, além da camisa do levantador Maurício, na primeira medalha de ouro do vôlei brasileiro nos Jogos Olímpicos de Barcelona-92. E a exposição também mexe com atletas que não têm peças expostas. É o caso da ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Samuel. "O simples fato de estar nesse ambiente me traz diversas lembranças que ficarão para sempre na minha memória e no meu coração", afirmou a atleta, detentora de duas medalhas olímpicas.

Camisa Maurício e Fabi(Foto: Divulgação/COB)
A expectativa é que, até o dia 1º de dezembro, vários atletas prestigiem a exposição, misturando-se aos visitantes durante o horário regular de funcionamento do museu. A proposta é promover a interação do público com os esportistas com vivência olímpica. "A intensão é somar, ao já vasto conteúdo apresentado, a emoção tanto do público diante do ídolo, como do ídolo provocado a relembrar momentos tão marcantes em sua carreira esportiva", apontou Christiane Paquelet, diretora cultural do COB.
Para aproximar o público do espírito olímpico, a exposição é dividida em nove módulos: Jogos da Antiguidade, O Sonho de Coubertin, Acendendo a Tocha, Cerimônias, Esportes e Medalhas, Mascotes, Rio 2016, Memorabília e Time Brasil, que conectam história, emoção, conhecimento, educação e cultura. A mostra do Rio de Janeiro ainda terá uma novidade: 36 peças marcantes da Coca-Cola, mais antiga patrocinadora dos Jogos Olímpicos - desde 1928 - serão incluídas na seção "Memorabília".

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, fez um contraponto entre o local que abriga a exposição e os valores olímpicos que esta carrega. "Nesse local funcionava antigamente um arsenal, que produzia armas e munições para defender a cidade dos invasores e inimigos. Hoje, esse mesmo local acolhe peças históricas dos Jogos Olímpicos, cujo objetivo é promover a paz, o congraçamento e a união entre os povos. Este é o espírito dessa exposição, que certamente contagiará a todos", pontuou.


Durante a visita, o público terá a experiência de empunhar a tocha dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 - com a Tower Bridge ao fundo - e tirar fotos ao lado da famosa mascote Mischa (de Moscou, em 1980). Interações educativas estarão disponíveis em uma sala de cinema, onde também serão exibidos vídeos do acervo do COI.

A exposição ficará no Museu Histórico Nacional até o dia 1º de dezembro e tem entrada gratuita.

Nuzman, Alexandre e Xiemar(Foto:Divulgação/COB)

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